quarta-feira

Aos 30 do segundo tempo...

Ainda há tempo.
Sempre há.
A menos que você saiba que terá poucos dias de vida, caso contrário, sempre há tempo, sempre haverá.

Tempo pra perceber, sentir, mudar.
Tempo pra cicatrizar, curar, equilibrar.

E o tempo faz a gente ficar mais forte, mais consciente, menos frágil, menos inocente.
Não falo do tempo do relógio, que só serve pra organizar a vida, e que as pessoas usam pra se atrapalhar, sofrer de ansiedade, estar atrasada ou ficar esperando.
Falo do tempo de existência, de experiência.

Como é incrível passar a perceber seus reais desejos e conseguir ver o melhor caminho para o problema.

Um mês se torna um ano ou um dia, dependendo da intensidade que se vive o tempo.

Nos meus 30, 30 dias felizes, conhecendo e vivendo lugares diferentes, não usei relógio, não perdi a hora, não me preocupei com isso, apenas vivi, e foi maravilhoso esse novo jeito de viver.
Não é pra ser hippie ou irresponsável, mas sim aproveitar o máximo do tempo, sem pensar na hora que acaba ou começa. Só sentir e perceber o que está acontecendo agora!!!
Porque só existe o agora.
O ontem já passou.
O amanhã ainda não veio.
E o tempo que passa, cura.

Acho que era uma das coisas que as amigas falavam que se sentia quando se faz 30.
Eu ando sentindo prazer nos meus dias, prazer em viver.
Que se danem os problemas insolucionaveis e dos amores não vividos.

Eu quero é mais.
Quero curtir meu tempo e aprender com ele, deixar ele passar pra passar as coisas ruins e aproveitar o que ele me dá.

"és um senhor tão bonito"
Música para esse post (O tempo - Caetano Veloso)

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